Novo Mercado: Comércio e turismo sentem os impactos

Novo Mercado: Comércio e turismo sentem os impactos

Na última temporada de verão, os mais de 1,5 milhão de turistas que visitaram Florianópolis puderam conhecer apenas parte de um dos símbolos da cidade. A ala norte fechou em novembro para o começo da readequação. Este ano, a ala vizinha estará de portas fechadas. Com a previsão de uma nova prorrogação do prazo de conclusão da obra, o prédio e as torres não devem ficar prontos até março de 2015. No entanto, o presidente da Santur, Valdir Rubens Walendowsky, afirma que isso não deve influenciar no balanço turístico da Capital.

– Sou engenheiro e entendo que uma obra de restauro exige cuidados. É melhor esperar um pouco mais e ter um Mercado Público bem-feito – afirma.

Para a economia do entorno do prédio histórico, a situação é bem diferente. Gerson Appel, diretor da Regional Centro da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), afirma que com o Mercado aberto aumenta o fluxo de compras na região central:

– Com os botecos e as mercearias, os turistas acabam passando mais tempo e gastando mais. Por isso é importante que a obra seja concluída logo – diz Gerson.

A expectativa de Aldonei Brito, presidente da Associação do Novo Mercado, é que pelo menos a ala norte esteja com todos os boxes funcionando até o começo de dezembro.

– Menos da metade dos 76 boxes da ala norte ainda está sendo preparada, mas deve ficar pronta para o verão. Esse processo demora, porque o comerciante tem de ter o projeto aprovado pela prefeitura – explica.

“A prefeitura ainda não informou se vai estender o prazo. Vamos ter uma reunião na próxima quarta-feira e, pelo que vemos do andamento da obra, eles devem avisar que vão entregar a ala sul em março”, Aldonei Brito, Presidente da Associação do Novo Mercado

( DC, 11/10/2014)