“SC não é, não será, nem poderá ser refém da criminalidade”, diz governador

“SC não é, não será, nem poderá ser refém da criminalidade”, diz governador

Em entrevista coletiva no Centro Administrativo, em Florianópolis, ao lado da cúpula da segurança, o governador interino Nelson Schaefer Martins destacou nesta sexta-feira (dia 3), que as forças do estado estão dedicando-se ao planejamento e à organização do enfrentamento de possíveis novos atentados.  E informou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, vem ao Estado ainda nesta sexta-feira, 3, para avaliar e discutir as estratégias para conter a onda de ataques criminosos. “Santa Catarina não é, não será, nem poderá ser refém da criminalidade.  Nossa reação será enérgica e rápida”, prometeu, acrescentando que não acontecerão “incidentes no dia da eleição”.

Schaefer ressaltou ainda que “o que está causando toda essa situação é, principalmente, o sufoco econômico que nós impusemos à criminalidade em nosso Estado”. Ele ainda frisou que é preciso esclarecer à população que a força policial do Estado tem controle da situação, mas que diante da repetição dos ataques é necessária essa atuação em conjunto com o governo federal.

Segundo o governador interino, a inteligência da Secretaria de Segurança Pública detectou uma “tênue” informação sobre a nova onda de atentados. “Era (uma informação) muito superficial e logo em seguida começaram os ataques”, justificou, destacando que a inteligência foi responsável pela frustração de nove atentados.

Schaefer avisou que o estado já conhece quem no sistema prisional repercute as informações e quem são elementos de fora do sistema carcerário que comandam a execução das ordens. O governador enviou uma mensagem aos catarinenses, “saibam que o estado está atento aos acontecimentos, e elogiou o “heroísmo e a dedicação” de policiais e agentes.

Ações

Entre as principais ações no combate à criminalidade, estão o aumento do número de apreensões de drogas e armas. Segundo dados da secretaria de Estado da Segurança Pública, as apreensões de armas de fogo realizadas pelas polícias Civil e Militar passaram de 1.240, em 2011, para 2.671 em 2014. Entre o material recolhido estão revólveres, pistolas, espingardas, garruchas, fuzis, rifles, granadas, carabinas e metralhadoras. Além disso, em três meses, também foram apreendidas três toneladas de drogas.

“Sufocamos o suporte econômico das organizações criminosas e, infelizmente, esse trabalho resultou nessa resposta violenta ao nosso Estado. Permaneceremos firmes na retomada da ordem e da tranquilidade, porque a população não está e não vai ficar nas mãos dos criminosos”, finalizou Schaefer.

(Agência ALESC , 03/10/2014)