18 set Conselho do Corredor Cultural levanta prioridades do centro
Para formar uma proposta de regimento interno, o Conselho Gestor Consultivo do Corredor Cultural de Florianópolis se reuniu na quarta-feira (17/09) no auditório da ESAG/UDESC, no bairro Itacorubi.
O Conselho, criado no início de agosto, no qual a FloripAmanhã está incluída, definiu um grupo composto por seis instituições (FloripAmanhã, Banco do Brasil, Fundação Franklin Cascaes, FLORAM, Parque da Luz e UDESC) para formar uma minuta que levante as prioridades de três áreas da região central de Florianópolis: Praça XV, Largo da Alfândega e Parque da Luz.
Esta minuta será discutida em uma reunião deste grupo no dia 01/10 para, no dia 15 também do próximo mês, apresentá-la para o conselho, cujo resultado consiste no novo regimento interno, já que o projeto possui um, mas que está obsoleto e fora dos planos deste novo conselho.
Uma das prioridades é o artesão da região. “A idéia é identificar todos os artesãos da região, dividir em grupos e, acima de tudo, valorizar o artesanato feito em Florianópolis”, diz Janice Guitel, representante da FloripAmanhã no Conselho.
O projeto
A FloripAmanhã, junto Prefeitura de Florianópolis e a Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) resolveram formar um novo Conselho para organizar a região central da cidade.
Na primeira reunião foram definidos os três eixos de trabalho: Praça XV, Largo da Alfândega e Parque da luz. Neste trecho funcionarão feiras livres e um circuito cultural com atividades lúdicas artístico-culturais. O Corredor Cultural de Florianópolis é de fundamental importância para resgatar a cultura da cidade.
Conforme a idealizadora do projeto, a professora da UDESC Clerilei Bier, as barracas serão padronizadas e os artesãos terão que trabalhar com objetos voltados à cultura local. Clerilei ressaltou que manifestações culturais, exposição de fotos e vendas de artesanatos funcionarão ao mesmo tempo no corredor cultural. “Nossa intenção é implantar o programa aos sábados, das 9h às 15h”.
Esta corrente de atividade artística, cultural e a própria venda de artesanato vai atrair a população para um olhar mais atento no patrimônio histórico Florianópolis, desde a Catedral, Praça XV, passando pelo Museu Cruz e Souza, Praça Fernando Machado, Largo da Alfândega, Mercado Público até o Parque da Luz.
Na opinião da Clerilei, o Corredor Cultural de Florianópolis visa fomentar o turismo cultural e a geração de renda direta e indireta de uma parcela da população que explora o artesanato, gastronomia e atividades lúdico-culturais. “Essas são áreas de grande potencial na região e pouco explorado como forma de desenvolvimento social”, conclui.