Museu da UFSC: Sem saída

Museu da UFSC: Sem saída

Por Cesar Valente (De Olho na Capital, 13/03/2014)

Os florianopolitanos assistiram a novela da reforma do Centro Integrado de Cultura (CIC), que depois de anos sem fim e montoeiras de dinheiro foi reinaugurado incompleto e faltando vários equipamentos importantes, como os de prevenção de incêndio.

Pois agora ocorre coisa semelhante com o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (Marque). É um prédio de quatro andares, uns 1.900 m2, que levou nada menos que dez anos (sim, uma década) para ficar pronto. Consumiu R$ 5 milhões e foi inaugurado em abril de 2012.

E o que acontece agora, pouco antes de completar dois anos da inaguração? Aquela coisa de sempre: tem espaços que não estão sendo usados porque não ficaram prontos e não tem dinheiro pra concluir. E os espaços que estão prontos, não têm equipamentos adequados de prevenção de incêndio, nem rotas de fuga desimpedidas.

Uma das “rotas de fuga” parece uma trágica gincana de mau gosto: tem nada menos que três portas chaveadas no caminho. Uma escada em caracol onde só passa uma pessoa de cada vez. E termina num cercadinho murado e gradeado, de onde ninguém sai.

Não é uma maravilha?