Área verde

Área verde

(Coluna Sergio da Costa Ramos, DC, 06/02/2014)

Sábios serão os ministérios federais (Fazenda, Defesa e Comando do Exército) e a 14ª Brigada Motorizada, se diante de provas tão insofismáveis abdicarem da pretensa posse dominial do imóvel – e assim evitarem uma indesejável judicialização da questão.

Sendo a área de Marinha e, obtida a concordância da Gerência Regional do Patrimônio da União, o imóvel será declarado de Utilidade Pública. Um projeto de lei, votado pela Câmara, restabelecerá sua destinação como AVL (Área Verde de Lazer) em vez de ACI, como restou aprovada pelo novo Plano Diretor, por iniciativa de emenda parlamentar.

“A Praça é do povo como o céu é do Condor”, poetava, com tanta razão, o baiano Castro Alves.

E, como se sabe, baiano burro nasce morto.


Humanismo

A recuperação da Praça São Luís para a cidade faz parte da nova preocupação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e do Ipuf, de “colorir” Floripa com a aquarela do humanismo e de inaugurar a percepção da ideia de novos “centros de interesse” na área histórica da cidade e nos seus bairros. Criar, enfim, um novo cenário de vida e de centros de convívio.

Será um bom primeiro passo para recapturar a “alma da cidade”, criar chamarizes que motivem as pessoas a frequentar praças, ruas do centro histórico e de outros “centros” igualmente valorizados, do ponto de vista material e cultural, dando à urbe novas perspectivas no plano funcional e humanístico.