06 jan Agesan deve concluir esta semana estudo que aponta as causas e os culpados pela falta de água na Ilha
O resultado da análise que vai confrontar a relação entre a falta de água e a falta de luz na Ilha durante o feriadão de Natal e Réveillon deve chegar ainda esta semana às mãos da prefeitura da Capital.
O prazo foi dado pelos técnicos da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Santa Catarina (Agesan), que serão os responsáveis por cruzar as informações repassadas pela Casan e pela Celesc sobre os problemas no abastecimento – ambas as concessionárias foram notificadas no último dia 2 a apresentar os dados. O material deve chegar às mãos da Agesan até quarta-feira, para que o trabalho possa começar.
– Depois que tivermos tudo na mão, a análise será muito rápida – diz o diretor de regulação e fiscalização da Agesan, engenheiro Silvio César dos Santos Rosa.
Com os dados em mãos, os técnicos avaliarão as horas e regiões em que houve quedas de energias e irão comparar com as áreas em que aconteceu a falta de água, para saber se, de fato, foi isso que provocou o caos dos últimos dias – já que, segundo a Casan, foi a falta de energia elétrica que teria prejudicado o fornecimento de água. Se isso realmente for comprovado, a companhia não será penalizada.
Porém, se os dados apontarem que foram questões internas que provocaram o problema, aí a companhia corre o risco de receber multa máxima de R$ 80 mil em cada um dos 55 itens que serão avaliados.
Prazo estipulado nesta segunda
Assim que ficar pronto, o relatório será entregue ao prefeito em exercício, João Amin, que também analisará o material para decidir que tipo de providências serão tomadas em relação à Casan – levando em conta, principalmente, o contrato que existe entre a concessionária e o município.
O prazo para entrega do material foi detalhado na manhã desta segunda-feira na prefeitura, durante reunião do secretariado no gabinete do prefeito.
Segundo Rosa, o prazo de entrega do relatório só será alterado – no máximo para semana que vem – caso os técnicos da Agesan julgarem necessário pedir mais informações à Celesc ou até mesmo ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que atua no país, para confrontar com os dados apresentados pela Casan.
(Diário Catarinense, 06/01/2014)