05 nov Agência reguladora de serviços de saneamento analisa a qualidade da água em Florianópolis
A qualidade da água em Florianópolis está em análise pela Agesan (Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Santa Catarina). É a primeira vez que a agência realiza uma ação deste tipo na Capital desde que foi firmado o convênio, ano passado. Será um trabalho complementar ao que a vigilância sanitária do município já realiza na cidade. A campanha é realizada em três etapas e a última será realizada no fim do mês, 46 pontos devem ser fiscalizados. O relatório final será apresentado entre o fim de dezembro e início de janeiro.
Os principais quesitos avaliados pelos técnicos serão a quantidade de coliformes, de cloro residual, pH e outras composições químicas, além da cor e turbidez da água. Após analisar a qualidade e integridade do sistema de distribuição de água a Agesan irá orientar os responsáveis e propor medidas de prevenção.
São feitos dois tipo de coleta, na rede de distribuição e no destino final, que é a torneira do consumidor. Dos 46 locais de vistoria indicados, 23 estão divididos em reservatórios, estações de tratamento e casas de químicas dos sistemas da Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) e os outros 23 em pontos estratégicos apontados pelo próprio município como residências, escolas, postos de saúde e ruas.
A coleta acontece três vezes no mesmo local. A primeira foi realizada em setembro, a segunda na semana passada e última deve ser feita entre o fim deste mês e início do próximo. A segunda etapa terminou na sexta-feira e as amostras foram encaminhadas para o laboratório que emitirá o laudo final. Os resultados preliminares da primeira ação já estão disponíveis à agência, mas é preciso concluir todas as etapas para determinar o resultado conclusivo.
O gerente de regulação da Agesan, Milton Andrade Junior, explica que a operação é dividida para que resultado seja mais preciso. “Desta maneira temos um número maior de informações em diferentes épocas o que nos proporciona dados mais confiáveis. Essas informações também poderão nos basear para que no futuro sejam feitas as mudanças necessárias nestes locais e campanhas de conscientização”, explicou.
(ND, 05/11/2013)