26 jun Floripa terá população flutuante de 1,3 milhão em 2030
Haverá água e energia para todos? Quais as oportunidades de geração de emprego e renda para os moradores? São muitas as questões, conflitos e pontencialidades quando se pensa no futuro da cidade. Para enfrentar este desafio, cerca de 75 representantes de instituições públicas e do terceiro setor deram início às oficinas do Grupo de Trabalho Ampliado (GTA) do Processo Floripa 2030 – Estratégias de Desenvolvimento Sustentável para Florianópolis na Região.
A ong FloripAmanhã é a coordenadora do projeto, que tem apoio do Governo do Estado e da Prefeitura de Florianópolis, além da participação de 10 entidades no Grupo Gestor das Estratégias e outras dezenas de participantes no Grupo de Trabalho Ampliado.
O evento aconteceu na última terça (24/06), na Esag/Udesc. O professor e arquiteto Rubén Pesci, da Fundação Cepa, apresentou as premissas do Floripa 2030 e descreveu o fluxo metodológico do Processo. Pesci também mostrou aos participantes do o caso de Comodoro Rivadávia, na Patagônia argentina, onde recentemente foi feito projeto semelhante ao Floripa 2030 (faça download desta apresentação).
Em seguida, Ivo Sostizzo, coordenador do Plano Diretor Participativo, do IPUF, apresentou estudo sobre a dinâmica demográfica e projeção da população de Florianópolis e região por sexo, grupos etários, distritos e bairros (1950-2050) (download).
O site www.floripa2030.com.br está reunindo as apresentações feitas na 1º Oficina além de outros Documentos de referência para os interessados no planejamento da cidade.
Após as palestras iniciais, os participantes se dividiram em três grupos, para trabalhar separadamente aspectos econômico-produtivos, sócio-culturais e urbano-ambientais.
Na próxima quinta-feira (26/06), o GGE se reúne para avaliar a primeira oficina. A segunda oficina do GTA também será realizada na Esag/Udesc, no dia 16 de julho.
Floripa 2030 é um projeto de construção de estratégias de desenvolvimento econômico, sócio-cultural e urbano-territorial articuladas entre si e orientadoras do desenvolvimento sustentável de Florianópolis e sua região, que será elaborado baseado em sete premissas: diversificação das oportunidades econômicas e inovações tecnológicas, inclusão social, étnica e entre gerações, conservação da paisagem e respeito à diversidade territorial, regulação dos fluxos interregionais para a economia e saúde urbana, multipolaridade territorial, integração urbano/rural/natural e pacto social.