06 dez Sete projetos para travessia na Capital em análise
Os sete projetos e estudos preliminares de transporte da massa para resolver os congestionamentos diários nas pontes que ligam a Ilha e a parte continental de Florianópolis foram conhecidos ontem.
Há propostas até de grupos estrangeiros para soluções marítimas, corredor de ônibus, metro de superfície, monotrilho e a associação destas opções. Eles serão avaliados. Os considerados viáveis serão levados adiante.
Na quarta-feira, o comitê gestor do governo vai divulgar quais propostas podem aprofundar os estudos. O secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, explicou que as obras serão parcerias público-privadas e os critérios de escolha incluem o menor gasto como contrapartida por parte do governo e a menor tarifa para os usuários. Ele contou que o projeto mais caro é de R$ 750 milhões, mas adiantou que a decisão será por algo com valores menores.
O cronograma prevê começar as obras até o final do ano para as modificações no trânsito estarem concluídas no mandato do governador Raimundo Colombo. O grupo responsável pelo projeto decidiu focar em transporte de massa por dois motivos: uma grande obra como túnel ou quarta ponte demandaria muito tempo; e a solução para carros atenuaria o problema por um período.
A SCPar informou que vai analisar os estudos preliminares e fixarão 120 dias para o término dos projetos. Em março, o grupo volta a se reunir para definir que soluções serão adotadas. O passo seguinte é abrir a licitação. Não existe garantia de que o autor da proposta vai levar a concorrência. Se for outro grupo, o vencedor pagará pelos estudos.
O Departamento de Infraestrutura informou que as pontes foram construídas para fluxo de 80 mil veículos por dia. Hoje, a circulação chega a 178 mil carros, caminhões, ônibus e motos. A SCPar informou que o transporte em massa associados à recuperação da Ponte Hercílio Luz diminuiria este fluxo em até 45% – ou seja, 80 mil veículos por dia.
(DC, 06/11/2012)