27 jun Primeira etapa da ampliação do Aeroporto Internacional Hercílio Luz deve custar R$ 117 milhões
Esta semana começaram as obras de ampliação do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis. A primeira etapa dos trabalhos deve ser concluída em 21 meses e está orçada em R$ 117 milhões.
Neste primeiro momento será feita a via de serviço — que permitirá o acesso dos equipamento até o local onde ocorrerá a obra. Em seguida será feita a terraplanagem, a construção do pátio, da pista de Táxi Way e de rolagem e o estacionamento de veículos.
A segunda etapa da obra envolve a construção do novo terminal e a terceira, a automação predial. De acordo com o superintendente da Infraero, Antônio Felipe Bergmann Barcellos, até 2014, 70% dos trabalhos devem estar concluídos.
Segundo Ricardo May, assessor de comunicação da Infraero no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, os outros 30% correspondem, basicamente, a terceira etapa.
Os trabalhos não devem atrapalhar as operações do aeroporto. Nesta primeira etapa toda a área com equipamentos que auxiliam no pouso e decolagem das aeronaves foi isolada para que eles não sejam comprometidos.
Para agilizar
O concurso público para a escolha dos projetos básicos para ampliação do aeroporto Hercílio Luz foi feito em 2004. De lá para cá, duas audiências públicas foram feitas para obtenção das licenças, além das licitações para os projetos executivos com as especificações das obras.
De acordo com a assessoria da Infraero, neste momento, todos os projetos executivos estão prontos, falta apenas licitar as próximas etapas. A licitação para a segunda etapa deve ser feita no próximo mês, conforme a assessoria.
Ricardo May explicou ainda que, para as próximas etapas, a licitação será feita usando um recurso chamado de Regime Diferenciado de Contratação (RDC) que agiliza este processo.
— Com o RDC apenas a empresa que vencer o processo licitatório tem a documentação avaliada para saber se está apta a fornecer o serviço. Caso não esteja, avaliamos a segunda colocada e assim por diante.
Segundo Barcellos, isso reduz o tempo do processo de licitação de seis meses, em média, para noventa dias, já que não precisa fazer o levantamento prévio de todas as empresas concorrentes.
— Esta é uma opção oferecida para agilizar as obras para a Copa do Mundo. Mesmo que Florianópolis não vá receber nenhum jogo, está a 300 km de Curitiba, que é uma cidade sede. Isso nos permite usar este recurso — explicou o superintendente.
(DC, 26/06/2012)