28 maio Educação é instrumento de conscientização contra a farra do boi
Representantes do município de Governador Celso Ramos e Diretores do Instituto ECOSUL apresentaram a versão final da Cartilha “Gancheirinho, o Meio Ambiente e os animais de estimação”, em reunião com o Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
A cartilha servirá como instrumento de ensino às crianças e aos adolescentes do município, cujas escolas receberão palestras e exposições de educação ambiental no segundo semestre deste ano. O objetivo é que os alunos levem as cartilhas para casa e disseminem o seu conteúdo. A estimativa é que cada cartilha seja folheada e lida por aproximadamente cinco pessoas.
As atividades fazem parte do programa “Formação de valores para o respeito a todas as formas de vida”, uma parceria do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MPSC com a Policia Ambiental de SC e o Instituto Ambiental Ecosul.
A viabilização das palestras e a confecção das cartilhas são uma contrapartida do Município de Governador Celso Ramos pelo apoio do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que, por intermédio do Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados (FRBL), transferiu R$ 54,5 mil para contratação de equipamentos, recursos humanos e divulgação do 1º Festival do Folclore. O evento foi realizado de 6 a 8 de abril e pretendeu valorizar a cultura local e o resgate do folclore no período do ano no qual há maior incidência da prática da farra do boi no município.
“A expectativa é de que trabalhos preventivos como esse possam significar mudança de hábitos, comportamentos e atitude na sociedade local, de maneira que as gerações futuras não sejam contaminadas com paradigmas e tradições que não cabem numa sociedade justa e fraterna”, comenta o Coordenador do CME, Promotor de Justiça Júlio Fumo Fernandes.
O FRBL busca atender projetos para a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valores artísticos, estéticos, históricos e paisagísticos em Santa Catarina. Ele é constituído principalmente por recursos decorrentes de compensações definidas nos Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) ou de condenações judiciais.
(MPSC, 25/05/2012)