Nosso caos

Nosso caos

Da coluna de Cacau Menezes:

Dirigir um automóvel nas principais vias públicas de Florianópolis, principalmente neste início de dezembro, tornou-se um exercício de paciência. Há momentos em que tudo vira um caos. E não tem solução. É uma questão de física, de ocupação do espaço. Numa quadra onde, antigamente, havia 50 casas e alguns automóveis, hoje há 15, 20 prédios, todos com dezenas de automóveis que irão engarrafar as ruas, inevitavelmente.

Numa cidade européia, andar de metrô ou trem de superfície é a maior comodidade. Vai-se para qualquer lugar em poucos minutos. As pessoas vão aos teatros usando metrô e trens, idem ao cinema, às galerias, aos shows. Dirigentes de empresas, engravatados, utilizam o metrô para irem ao trabalho. Automóvel, só em último caso.

Aqui, infelizmente, o automóvel é um caso à parte. É uma questão de status.

Luz – Faltou luz, anteontem, de dia em Jurerê e à noite na Bocaiúva, atingindo em cheio o Emporium, que teve que trabalhar à luz de vela. O que está havendo, dr. Eduardo?

(DC, 07/12/2007)