16 set Florianópolis ficaria melhor se…
Todas as semanas, os leitores do Continente mostram o que gostariam de mudar em suas comunidades, bairros e ruas. Nesta edição, o caderno traz um balanço dos 10 primeiros Ficaria Melhor Se…, seção na página 2, onde a população tem espaço para mostrar seu problema. O resultado não foi o que queríamos mostrar. Apenas um problema foi resolvido. Os outros receberam promessas de solução ou não têm prazo para acontecer. Confira
03/06 …local para formatura
Em 3 de junho, alunos do 3o ano da Escola de Educação Básica Juscelino Kubitschek, em Barreiros, São José, solicitaram local gratuito para fazer sua festa de formatura. A superintendente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo de São José, Rosa Schmidt, colocou o Cati e outros locais públicos à disposição e pediu que a direção do colégio a procurasse para marcar a data.
Em 6 de setembro, os alunos afirmaram que a direção da escola estava se negando a dar o ofício com a solicitação do espaço para ser entregue na Fundação. A diretora da instituição, Margarete Silva, justificou dizendo que não entregou o ofício porque não tem a data de conclusão do ano letivo, prejudicado pela greve no magistério. A superintendente Rosa garantiu que o Cati continua liberado e aguarda contato da direção.
(Por Gabriela Rovai, DC, 16/09/2011)
10/06 …tivesse uma ciclovia
Em 10 de junho, Roseli Martins, auxiliar de valvulado na Fábrica Inplac, em Biguaçu, solicitou uma ciclovia em frente à fábrica, que fica às margens da BR-101, na altura do Km 195. Roseli contou que já houve vários acidentes ali com funcionários que usam bicicleta. Ela disse que tem muito carro em alta velocidade e o trecho é perigoso.
Na época, a assessoria de comunicação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que a Inplac poderia solicitar autorização ao órgão para executar as obras necessárias e garantir a segurança de seus trabalhadores. E que a ANTT, se fosse solicitada, poderia efetuar os estudos. O gerente administrativo da Inplac, Valério Carvalho, havia informado que a possibilidade de construir a ciclovia seria avaliada, mas não informou o resultado da avaliação. O assunto ficou esquecido.
Em 8 de setembro, Carvalho informou que a Inplac tem interesse em construir a ciclovia, mas que não tem a verba integral. Para isso, a fábrica teria que buscar uma parceria para dividir os custos da obra.
O gerente disse que mais de 400 funcionários usam bicicleta para trabalhar. Carvalho garantiu que a fábrica solicitaria à ANTT, nesta semana, os estudos para viabilizar a ciclovia no local.
(DC, 16/09/2011)
17/06 …tivesse mais guichês
Em 17 de junho, Valcir Antônio Matias disse que passava diariamente pelo pedágio de Palhoça e apenas quatro das 10 cabines ficavam abertas. Para protestar, os motoristas costumavam fazer buzinaço. Na época, a assessoria de imprensa da Autopista Litoral Sul, empresa responsável pelo pedágio, informou que o número de cabines abertas é determinado de acordo com o tráfego diário na região, baseado em média estatística atualizada semana a semana. A assessoria disse que picos de tráfego podem ocorrer no local e, quando acontecem, o controlador abre novas cabines.
Em 8 de setembro, a reportagem esteve no pedágio e constatou filas e apenas três cabines abertas. Neste dia, a assessoria da Autopista informou que a quantidade de cabines em operação no pedágio se dá em função do volume de tráfego esperado por dia/hora/sentido. Disse que a empresa cumpre as exigências do Programa de Exploração da Rodovia relacionadas ao tamanho máximo da fila e ao tempo de espera. E que está realizando novos estudos para analisar a possibilidade de abrir mais cabines nos horários de maior movimento.
(DC, 16/09/2011)
24/06 …tivesse uma tubulação
Em 24 de junho, Anastácia Serafim, 57 anos, disse que convive com o esgoto a céu aberto nos fundos de casa desde quando mudou-se para a Travessa Manoel Mendes, no Bairro Serraria, em São José, há 22 anos. Como não existe rede de saneamento, além do medo de contaminação de doenças, como a leptospirose, Anastácia fica preocupada com as rachaduras da casa. Na época, o secretário de Infraestrutura de São José, Túlio Maciel, garantiu encaminhar uma equipe para verificar a situação. Ele disse que, se a vala fosse de responsabilidade da prefeitura, um estudo para canalizar a área seria feito.
Em 8 de setembro, a dona de casa Anastácia disse que ninguém apareceu para resolver o problema. O secretário Maciel informou que a vala é em terreno privado, por isso não é responsabilidade da prefeitura. Ele disse que encaminhou o problema para a Fundação do Meio Ambiente.
(DC, 16/09/2011)
01/07 …tivesse um abrigo
Em 1º de julho, Mara Amaral, 25 anos, disse que não é fácil suportar o sol forte enquanto se espera o ônibus na Rua Frederico Afonso, no Centro Histórico de São José. O ponto não tem abrigo e em dias de chuva, os usuários sofrem ainda mais.
Na época, o secretário de Infraestrutura de São José, Túlio Maciel, informou que novos abrigos de ônibus devem ser instalados até o final do ano.
Em 14 de setembro, o gerente de trânsito da Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito de São José, Sérgio Scarpa, informou que a prefeitura está na fase final do processo para abrir a licitação para compra de novos abrigos e reformar os que existem. Os do Centro Histórico estariam na lista.
No entanto, o gerente afirmou que não há previsão para a instalação e reforma dos abrigos.
(DC, 16/09/2011)
08/07 …a tubulação consertada
Em 8 de julho, o aposentado José Colombo Soares, 70 anos, contou que uma tubulação na Rua Assis Brasil, no Bairro Ponta de Baixo, em São José, estava vazando há três semanas. Ele disse que dois meses antes, o vazamento havia se estendido por outras duas semanas e que buracos estavam se formando. Soares contou que a Casan não conserta a tubulação por completo e acaba estourando novamente. Ele sugeriu que os canos fossem trocados. Na época, a assessoria da Casan informou que faria manutenção na tubulação da via.
Em 8 de setembro, o vazamento estava consertado, mas a assessoria da Casan negou a necessidade de se trocar os canos totalmente.
(DC, 16/09/2011)
15/07 …tivesse um banco
Em 15 de julho, Bráulio José Ferreira disse que viu diversas vezes passageiros caindo do banco do abrigo de ônibus, no ponto final da linha Capoeiras, em Campinas. Os moradores colocaram tábuas improvisadas para sentar porque o abrigo estava sem a estrutura de ferro. Na época, o secretário de Infraestrutura de São José, Túlio Maciel, explicou que o edital para disponibilizar novos abrigos de ônibus estava aberto e as novas estruturas deveriam ser instaladas até o final do ano. Maciel falou que em 30 dias o abrigo em Campinas passaria por manutenção.
Em 7 de setembro, o banco do abrigo no ponto final da linha Capoeiras não estava consertado e, além das tábuas, estava com quatro cadeiras que os usuários colocaram para esperar o ônibus sentados.
O secretário Maciel informou que mandaria uma equipe checar o problema e que encaminhou a questão para a Secretaria de Segurança e Trânsito.
(DC, 16/09/2011)
22/07 …tivesse área verde
Em 22 de julho, o representante comercial Mauro Sandi, 32 anos, morador de Barreiros, São José, disse que o bairro poderia ter uma área verde e de lazer. O secretário de Infraestrutura de São José, Túlio Maciel, informou que o bairro vai ganhar, na Beira-mar de Barreiros, espaço com áreas verdes e de lazer. Ele disse que a obra deveria começar em 2010 e que o projeto estava em fase de licenciamento ambiental.
Em 6 de setembro, a assessoria de imprensa da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) informou que a prefeitura de São José recebeu a primeira das três licenças necessárias para a obra: a Licença Ambiental Prévia (LAP) com data de 17 de março de 2010 e validade de três anos. Nesta licença, a Fatma estipulou 32 condições para a prefeitura cumprir e então estar apta ou não a receber a segunda licença, a Licença Ambiental de Instalação (LAI). Em 6 de setembro, o secretário de Projetos Especiais e responsável pela obra, engenheiro Aurélio Remor, informou que a LAI será solicitada até novembro e que a obra está prevista para começar em janeiro.
(DC, 16/09/2011)
29/07 …tivesse um muro
Em 29 de julho, Joane Felix Batista disse que teve de sair de sua casa na Rua Professora Rosinha Campos, no Abraão, por determinação da Defesa Civil municipal. A casa dela e de outras cinco famílias vizinhas ficam à beira de um barranco com oito metros de altura e, por causa das chuvas de 2009, estavam com risco de desabar. Na época, o secretário do Continente, Deglaber Goulart, garantiu que uma equipe iria ao local verificar.
Em 7 de setembro, a rua ainda estava sem muro de contenção e as casas continuavam com risco de desabamento. Joane está há um ano pagando aluguel, sua casa própria continua fechada e foi arrombada. Os moradores informaram que ganharam a ação contra o município, em que a Justiça determina a construção do muro de contenção. O vizinho de Joane que também mora à beira do barranco, Marco Antônio Da Re, disse que a prefeitura recorreu, mas a Justiça manteve a determinação. Em 9 de setembro, o secretário Deglaber informou que a prefeitura não tem recursos e que os culpados são as pessoas que construíram em cima do barranco. Ele disse que vai tentar buscar recurso federal.
(DC, 16/09/2011)
05/08 …tivesse mais ciclovia
Em 5 de agosto, Liliane Cristina Pedro, 27 anos, moradora de Biguaçu, sugeriu mais ciclovias na cidade, inclusive na beira do mar no Bairro Praia João Rosa. Ela contou que a cidade tem apenas uma via para bicicletas.
Na época, o secretário de Planejamento de São José, Felipe Asmuz, garantiu que os ciclistas de Biguaçu ganharão três ciclovias até o Natal de 2011. Uma é na Avenida Roberto da Silva, no Bairro Praia João Rosa. A segunda deverá ser na Rua Quintino Bocaiúva e, a terceira, numa avenida que ainda será construída e vai se chamar Prefeito Jorge Fernandes Alcântara. Ele informou que não há previsão de uma ciclovia margeando a costa do Bairro Praia João Rosa.
Em 8 de setembro, o secretário Asmuz informou que as três ciclovias estarão concluídas em março e que são complemento de obras de pavimentação das vias onde serão construídas. O secretário informou que a pavimentação é financiada pelo Badesc e que o banco pediu adequações no projeto.
(DC, 16/09/2011)