09 jul Entidades exigem retomada da obra da subestação da rua Ângelo Laporta
A ilha de Santa Catarina enfrenta problemas freqüentes no fornecimento de energia elétrica, como quedas de tensão e pequenas interrupções, comprometendo a qualidade e a vida útil das máquinas e equipamentos, inibindo investimentos e prejudicando a eficiência na prestação de serviços.
As entitades abaixo-assinadas consideram inapropriada como foi tratada a questão involvendo a instalação de uma subestação de energia elétrica na rua Ângelo Laporta, no centro de Florianópolis. O equipamento é de vital importância para a manutenção dos atuais padrões de consumo. Para as expectativas de crescimento, será necessário ampliar ainda mais os investimentos nesse setor, conforme declara de público as autoridades da Celesc e Eletrosul.
A confusão entre aspectos políticos e técnicos acabou por desviar o assunto do foco central da discussão, que é a instalação da subestação.
O projeto após várias audiências públicas, recebeu alterações para entender às reivindicações da comunidade local. As questões abordadas, de segurança, de níveis de ruído e de campos eletromagnéticos, ítens que mais preocupavam a comunidade local, foram tecnicamente esclarecidos, inexistindo problemas.
A Câmara Municipal ao atender algumas reivindicações, deu tratamento político a questão não considerando os laudos técnicos existentes.
Considerando que a democracia pressupõe que prevaleçam as prioridades da maioria da população e daquilo que pode assegurar sua qualidade de vida.
Preocupados com a oferta de energia elétrica e com a estabilidade do setor produtivo, as entidades nomeadas abaixo exigem que a questão seja retomada de maneira isenta e estritamente técnica consonante com as necessidades da cidade.
Abih, Abrasel, Ação Júnior, Acat, Acif, CDL, CRC, Crea/SC, Creci, Esag Júnior, Facisc, Fecomércio, Florianópolis Convention & Visitors Bureau, FloripAmanhã, Secovi, Senge/SC, Sescon, SHRBS, Sindímoveis, Sinduscon, Sinepe.
(DC, 09/07/2006)