17 jun Prefeitura de Biguaçu ameaça fechar o aterro sanitário da Proactiva
A Prefeitura de Biguaçu não pretende renovar o alvará de funcionamento do aterro sanitário da Proactiva no município. Com licença até final do ano, o espaço recebe todos os dias 1.000 toneladas de lixo geradas pelos 22 municípios da região da Grande Florianópolis.
Sem um acordo quanto à taxa de lixo municipal e que a Proactiva contesta judicialmente, ontem o prefeito José Castelo Deschamps decidiu tomar uma providência mais enérgica sobre o caso. “É uma falta de respeito com a nossa população. Nosso povo não pode continuar pagando tão caro por um serviço que proporciona vantagens apenas para um dos lados: o dos empresários”, disse o prefeito.
A cidade, que gera apenas 3% do lixo tratado pela empresa, paga um elevado valor pelo serviço prestado, segundo o prefeito. “Não há qualquer benefício pelo fato de receber o “lixão” de toda a região metropolitana da Grande Florianópolis”, completou.
Em 2009, a prefeitura instituiu a cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização de Aterros Sanitários, que está é questionada na Justiça pela Proactiva. Até hoje, segundo a prefeitura de Biguaçu, a Proactiva deixou de pagar, aproximadamente, R$ 8 milhões. Essa taxa também é contestada por alguns dos municípios cujo lixo é levado para o aterro.
(ND, 17/06/2011)