A hora do transporte marítimo

A hora do transporte marítimo

Da coluna de Carlos Damião (ND, 18/03/2011)

Diálogo intermunicipal, iniciado nesta quinta-feira (17), pode indicar um rumo seguro para essa solução de mobilidade

O secretário de Governo de Florianópolis, Gean Loureiro, dialogou nesta quinta-feira (17) com autoridades de Palhoça, sobre uma questão que não pode mais ser adiada na região metropolitana: o transporte marítimo. Ainda que persistam resistências aqui e ali, inclusive do próprio prefeito da Capital, Dário Berger, esse modal tornou-se indispensável à solução dos problemas de mobilidade urbana – que não são exclusivos de Florianópolis ou Palhoça, mas se estendem a Biguaçu, São José e a pequenos municípios. A questão tem que deixar o plano do lero-lero, do bate-papo amigável e descompromissado, para se tornar um caminho efetivo e definitivo. Chega de conversa. Palhoça dá o exemplo, sai corajosamente na frente, e tem que ser imitada pelos outros municípios litorâneos.

Inundações

O prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, esclarece que o poder público disponibilizou R$ 2 milhões para reforçar a força-tarefa visando minimizar, prevenir e combater os efeitos das intensas chuvas registradas neste verão. A administração palhocense está promovendo drenagem no rio Passa Vinte e na vala do rio Eucalipto, para evitar novas inundações.

Explicação

Alguns donos de bares e restaurantes de Santa Catarina reclamam do baixo movimento da temporada de 2011, em relação a igual período em 2010. Há quem diga que os preços cobrados pelos serviços desses estabelecimentos deixaram mesmo a desejar: foram majorados de forma abusiva entre dezembro e fevereiro. Tal comportamento explicaria a queda do movimento.