24 jan Governo estuda transformar Centro Administrativo em um grande complexo público
A estrutura será ampliada de 25 mil para 94 mil metros quadrados
O atual Centro Administrativo do Estado vai se transformar em um grande complexo público. A proposta é reunir todas as secretarias centrais em um mesmo endereço. A estrutura, localizada na rodovia SC-401, em Florianópolis, será ampliada de 25 mil metros quadrados, para 94 mil metros quadrados e atenderá 5 mil servidores públicos. O investimento total da obra é de R$ 220 milhões.
O governo justifica a execução da obra para otimizar as ações das secretarias e reduzir custos com aluguéis, uma vez que 13 das 21 secretarias de Estado estão fora do Centro Administrativo, alojadas em prédios espalhados em toda a cidade. Mas o governador Raimundo Colombo avisa que a obra não sai do papel antes dos 120 dias de contenção de novas despesas.
— Nós estabelecemos um prazo de 120 dias. Esse projeto está em estudo. Existe um projeto muito amplo. Nós estamos querendo fazer por etapa, e a gente está estudando se de fato ele reduz custos. É claro que é um aumento de eficiência, mas eu ainda não tenho esses custos. E as decisões só serão tomadas depois desses 120 dias. O projeto está em estudo — disse.
O secretário da Administração, Milton Martini, é o responsável por realizar as estimativas de custos da obra. Ele contratou uma empresa de consultoria que realizou o projeto técnico, que foi apresentado ao secretário nesta semana. A proposta de ampliar o Centro Administrativo já constava no primeiro projeto do ex-governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), responsável pela transferência da administração do Palácio Santa Catarina para a SC-401. A ampliação não foi viabilizada por causa das exigências do Plano Diretor do município.
Plano Diretor determina novos investimentos
Martini explica que para a obra sair do papel terá que haver investimentos nas estruturas ao redor do novo complexo, conforme determina o Plano Diretor. Ele lista as principais: construir as vias paralelas da SC-401, ampliar a Rua Virgílio Vargas (nos fundos do atual Centro), fazer a rede de esgoto e construir o viaduto do Cacupé.
— Estamos levantando os custos das obras de infraestrutura no entorno do Centro, que atende às exigências do Plano Diretor.
Martini diz que a ideia é reunir todas as secretarias. Saúde, Educação e Segurança seriam mantidas nas estruturas atuais, e no complexo ficaria a parte administrativa.
(DIARIO.COM.BR, 22/01/2011)