Mobilidade empacada

Mobilidade empacada

Da coluna Ponto Final, por Carlos Damião (ND, 16 e 17/10/2010)

A Frente Parlamentar de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal de Florianópolis realizou reunião na quinta-feira (14) para iniciar a discussão para criação do Conselho Municipal por Mobilidade Urbana de Florianópolis, como sugerido em audiência pública na Câmara de Vereadores, no dia 22 de setembro.

Presidida pelo vereador Ricardo Vieira (PCdoB), a Frente Parlamentar de Mobilidade Urbana detectou a falta de vontade política para o encaminhamento de soluções, enquanto a população passa horas e horas por dia nos engarrafamentos que acontecem na cidade. Novo encontro foi marcado para o dia 28 deste mês.

Algumas alternativas sugeridas: transporte coletivo urbano – mais agilidade, conforto e acessibilidade financeira, políticas para redução do número de veículos e o estímulo do uso de transporte alternativo, como bicicletas, melhorias no sistema viário, criação de bolsões de estacionamento próximos aos terminais, integração de modais, corredor exclusivo de ônibus em alguns locais.

Pedágio

A propósito do comprovante de pedágio que publicamos na sexta-feira, a escritora Maura Soares observa: “Meu pai João Auta Soares trabalhou no pedágio da Ponte Hercílio Luz. Ele sempre nos contava e dizia que cada tipo de veículo tinha uma tarifa. Pedágio não é novidade na nossa Santa e Bela Catarina (e desordenada capital, que está no clube dos sem: sem governo, sem polícia, sem calçadas decentes, sem parques, sem jardins, sem respeito, sem vergonha)”.

Marítimo – Sobre o transporte marítimo, Fernando Silva admite que “nem todas as linhas serão viáveis, mas será que com 300 mil pessoas de um lado (na Ilha) e 500 mil de outro (no Continente) não existe uma linhazinha só que seja viável economicamente?”.