21 set Guarda municipal vide a síndrome do cobertur curto
Da coluna Visor, por Rafael Martini (DC, 21/09/2010)
A falta de efetivo ameaça o desempenho da Guarda Municipal em Florianópolis. Criada há seis anos, a corporação conta com 150 homens, número insuficiente para atender toda a demanda da Capital. Por turno, são 35 agentes em atividade. Isto se não houver nenhum caso de licenças médicas ou férias, o que é praticamente impossível. Ivan da Silva Couto Júnior, comandante da Guarda Municipal, admite que o número de guardas é o maior limitador para as ações da corporação. Por enquanto, a solução mais próxima será reduzir o efetivo noturno para trabalhar durante o dia.
Para driblar a falta de pessoal, está em elaboração um detalhado estudo sobre todas as atribuições e consequente definição das prioridades para atendimento pelo 153, o telefone de emergência. Atualmente, as operações são concentradas na região central e continental da Capital, onde fica a base da corporação. A realização de um novo edital para contratação está descartada porque o município já opera no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal dos gastos com servidores. É a síndrome do cobertor curto.