Passeio vira calvário

Passeio vira calvário

Da coluna Visor, por Rafael Martini (DC, 24/08/2010)

Leitor saiu com sua mulher para almoçar na Barra da Lagoa, em Florianópolis, e aproveitar o domingo de clima agradável. Não imaginava o calvário em que a volta pra casa se transformaria. Para percorrer um trecho de cinco quilômetros entre a Barra e a Lagoa da Conceição, foram necessários uma hora e 45 minutos. Não era feriado e, logicamente, estamos longe da temporada. Apesar do trânsito parado, não havia um único policial para orientar ou até mesmo reprimir os apressadinhos que tentavam ultrapassar pelo acostamento.

Mas o pior, conta o leitor, ainda foi outro cidadão. Em meio ao congestionamento, o motorista do Gol, placa de Blumenau, tinha a certeza da impunidade. Embriagado, saía do carro para abrir latas de cerveja, invadia a pista na contramão e andava com a porta aberta. O leitor acionou o 190. Mandaram ligar para o 198 (PRE). Sem retorno. Insistiu no 190. Ninguém apareceu e o sujeito sumiu. Uma hora depois, toca o telefone do leitor: a PM queria saber se o infrator ainda estava lá…