15 jun Parque Estadual do Rio Vermelho irá passar por restauração ambiental
Uma das diretrizes será o fomento à criação e articulação de fóruns,conselhos municipais e regionais para garantir a participação da comunidade.
Para oferecer aos munícipes e visitantes um passeio por um cenário diferenciado com mais conforto, segurança e para que haja conservação da paisagem, a Prefeitura de Florianópolis com o apoio fundamental da Eletrosul – investe em ações com o intuito de elaborar um diagnóstico qualitativo e quantitativo, plano de colheita de madeira comercial e projeto de restauração ambiental das áreas ocupadas por flora exótica no Parque Estadual do Rio Vermelho.
O Poder Executivo Municipal será o responsável pelo desenvolvimento e execução da Política Municipal de Remoção e Substituição de Pinus, Eucalypituus e Casuarina spp por espécies nativas. O projeto de Lei Nº 13.706/09 de iniciativa do Vereador Dinho (PSB) tratando do assunto foi aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores da Capital em 2009, sendo colocado em prática neste primeiro semestre.
A empresa Silvi Consultoria Engenharia fará a elaboração dos relatórios preliminares de todo serviço colocado no primeiro paragrafo. Segundo o diretor superintendente da Floram, engenheiro Gerson Basso a Lei Federal 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, restringe em seu artigo 31, a introdução de espécies não-autóctones em unidades de conservação. “Portanto, parafraseando o texto, é vital prever, prevenir e combater na origem as causas da sensível redução ou perda de diversidade biológica”, lembra ele.
O primeiro passo confirma Basso, será o levantamento de espécies nativas, o segundo será retirar as espécies não nativas com substituição em locais mais apropriados. Essas árvores, que não fazem parte do cenário original da região e surgiram de forma não planejada, estão na maioria das vezes em locais desapropriados. “Os resultados obtidos nesse projeto poderão ser sentidos em alguns anos, com fins de reconstituição da cobertura vegetal”,conclui.
Com ações que vão desde análise do solo, levantamento de espécies nativas locais e indicação de plantio por tipo de solo, o projeto em questão estará recuperando todo parque em 10 anos.
(PMF, 15/06/2010)