Arte Floripa enfrenta dificuldades da Praça XV

Arte Floripa enfrenta dificuldades da Praça XV

Feira Artesanato Praca XVIntegrantes do projeto Arte Floripa, coordenado pela Udesc, estiveram reunidos na última semana com a secretária do Desenvolvimento Social de Florianópolis, Rose Berger, para expor a situação de insegurança e falta de higiene enfrentada pelos artesãos do projeto. Todos os sábados, cerca de 65 artesãos participam da feira de artesanato da Praça XV, onde comercializam produtos pré-selecionados pela Udesc. A feira atrai de duas a três mil pessoas durante o horário de funcionamento, das 8h30 às 17h.

Alguns problemas, porém, estão comprometendo a continuidade do projeto. De acordo com Janice Guitel, voluntária da FloripAmanhã, os feirantes sofrem com a falta de segurança e de higiene. “Algumas pessoas que dormem na Praça fazem ali mesmo suas necessidades fisiológicas, o que impossibilita a montagem das tendas e espanta os fregueses”, explica. Janice diz ainda que alguns feirantes estão amedrontados por terem testemunhado o uso de drogas na região.

Os problemas foram expostos pelo professor Rodrigo Bousfield, da Udesc, integrantes da Rede SC, empresa que adotou a Praça, e integrantes da FloripAmanhã, na sede da Ong. A primeira-dama do Município demonstrou interesse em auxiliar o grupo e propôs, com a participação da Fundação Franklin Cascaes, uma futura união de todos os artesãos da Ilha em uma grande cooperativa.

O projeto Arte Floripa conta também com o apoio do Banco do Brasil, que em breve deverá disponibilizar aos artesãos o sistema de cartão de crédito para uso na feira.