25 maio Causa de destruição na Armação pode ser a interferência do molhe
Do blog do jornalista Fabrício Escandiuzzi (26/05/2010)
Continua dramática a situação dos moradores da praia da Armação, no sul de Florianópolis.
O mar continua bastante agitado e a tendência é que a maré suba com a chegada da Lua Cheia. O cenário da praia é desolador, com entulhos e até mesmo árvores arrancadas pela raiz com a força do mar.
Falei com um pesquisador, Elío Melo, da Universidade Federal do Rio Grande. Ele possui doutorado em Ciências Oceânicas e há 30 anos estuda justamente as ondas.
Ele confessou estar surpreso com a velocidade que o mar invadiu a praia da Armação. O processo natural levaria décadas, segundo ele. Isso significa que a ção do homem acelerou o processo de deterioração da costa e o avanço do mar.
O molhe? Ele não foi taxativo, mas afirmou que a estrutura é uma das candidatas a ter causado o problema. Como o especialista é ele, passa a ser o molhe o meu candidato também.
O que fazer? Só um enrocamento na opinião do professor Melo, poderia dar um pouco mais de tempo para “se pensar no que fazer”. O projeto é aquele criado há dez anos e que depende de licenças e etc e tal… e que o Deinfra e nem a PMF falam quanto vai custar.
Ou seja, é melhor rezar….
A entrevista do professor será veiculada no Terra…. Como meu espaço ali deve se restringir a três minutos, publico a entrevista em outro VT aqui… Tem cinco minutinhos, mas a explicação dele sobre como funcionaria o sistema das praias da Armação e do Matadeiro sem o “represamento” não deixam dúvidas. Pelo menos para mim…