Reunião da Frente Parlamentar da Tarifa Zero discute viabilidade de transporte público em Florianópolis

Reunião da Frente Parlamentar da Tarifa Zero discute viabilidade de transporte público em Florianópolis

Com o propósito de desenvolver melhorias em Florianópolis, os membros da Frente Parlamentar da Tarifa Zero se reuniram para discutir a possibilidade de promover a gratuidade total do transporte público no município.
Na tarde desta quinta-feira (17), o presidente da Frente, Afrânio Boppré (PSOL), esteve presente juntamente com os vereadores e membros da associação, além de representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Público, do superintendente da Secretaria Municipal de Transporte e Infraestrutura Corpo Técnico (SMTI), para realizarem a análise dos dados fornecidos pela prefeitura com relação aos custos atuais do transporte e número de passageiros diários, além do montante financiado pelo Executivo.

Eduardo Pinto, engenheiro técnico de transporte e infraestrutura do município, explicou sobre os dados expostos na reunião. “Trouxemos dados de total de giros de catraca, com um crescente de demanda. Quando aumenta a demanda, aumenta o subsídio também, porque, atualmente, em Florianópolis o subsídio é pago conforme os giros de catraca”, afirmou.

Valci Brasil, superintendente municipal de Mobilidade Urbana, comentou sobre a análise de dados, além da possibilidade da implantação da Tarifa Zero em Florianópolis. “Existe uma empresa contratada, a Fundação FEPESE (Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos), que está fazendo todo um estudo em cima de números que, hoje, existe no transporte público da capital, para colocar na nossa mesa todos os dados de subsídio para que consigamos elaborar um debate com a comunidade, com a Câmara de Vereadores, com todos os interessados, para que consigamos chegar em uma Tarifa Zero”, concluiu.

O vereador Afrânio Boppré (PSOL) destacou os encaminhamentos que estão sendo realizados mediante a temática discutida em Frente Parlamentar. “Nós queremos levar as últimas consequências até o final do ano, apresentar um relatório propositivo, que será resultado das duas fases anteriores. A primeira, fase de conhecimento, mergulhar na realidade do município de Florianópolis, entender o que está acontecendo com nosso transporte público dos passageiros”, concluiu.

(CMF, 17/08/2023)