22 maio Mobilização em defesa da praia naturista de Florianópolis
Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 19/05/2023)
Frequentadores e surfistas estão mobilizados em defesa da praia da Galheta, conhecida como reduto do naturismo em Florianópolis. Há preocupação, principalmente, com a insegurança, sujeira e preservação ambiental.
No próximo dia 28 a Associação Amigos da Praia da Galheta vai fazer o ato “Salve a Galheta: Naturismo e Preservação do Meio Ambiente em risco!”, com concentração a partir das 10h no bar do Deca, na praia Mole. O objetivo é chamar a atenção da cidade para a situação da praia.
Além da distribuição de panfletos para conscientizar sobre boas práticas no local, serão colocadas duas placas com orientações para evitar atos obscenos e atitudes que atentem contra os conceitos defendidos pelo naturismo. Além disso, a associação levanta outra questão: a revogação da lei 195/97, que previa a prática do naturismo na Galheta.
A vereadora Carla Ayres (PT), que vem acompanhando o assunto, destaca que a prática naturista no local já é pacificada. “A revogação da lei ignora os anseios da população e os interesses daquelas e daqueles que há décadas se esforçam para preservar o meio ambiente e manter a Galheta como um dos locais mais paradisíacos de Florianópolis”, diz.
A superintendente da Floram (Fundação do Meio Ambiente de Florianópolis), Beatriz Kowalski, disse que desconhece ameaças à preservação do local atualmente e que o Monumento Natural da Galheta terá um plano de manejo até o final do ano. O documento vai definir as normas de uso do local.