06 mar Equidade de gênero: o futuro da humanidade
Anita Pires
Conselheira da FloripAmanhã
Segundo as Nações Unidas, incluir a lente de gênero em projetos e políticas é fundamental para o desenvolvimento humano e social da economia global. Além de um imperativo moral, equidade de gênero é um caminho fundamental para reduzir a pobreza e gerar benefícios para toda a sociedade. A lente de gênero é fundamental na Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e nos planos de recuperação, não apenas para reduzir vulnerabilidades e impactos que as mulheres estão expostas em todo o mundo, mas para potencializar as transformações.
O desafio da desigualdade econômica e social sinaliza que as organizações, os países, os governantes, mais do que nunca, devem transformar a realidade atual e atuar mais fortemente na responsabilidade social, solidariedade e humildade para escutar, aprender e construir o novo amanhã.
Os tempos sinalizam que temos também que preparar as novas gerações para um novo mundo onde é fundamental termos um olhar mais inteligente, mais digital, mais solidário, pois as mudanças que estamos vendo em relação aos cuidados com o próximo, mostram que sairemos delas muito melhores, renovados, inovadores, menos preconceituosos, mais comprometidos com as pessoas e o planeta.
As transformações do mundo passam pelas mãos das mulheres e essas mudanças não aconteceram ainda como deviam porque não foi permitido a elas efetivamente ocupar cargos de lideranças, aplicar todo o seu potencial e atuar ao lado dos homens na construção de um novo mundo, onde homens e mulheres sejam respeitados em seus direitos e deveres.
A ONU Mulheres e o Pacto Global, ciente do papel das empresas para o crescimento das economias e para o desenvolvimento humano, criaram os “Princípios de Empoderamento das Mulheres” que ajudam a comunidade empresarial a incorporar em seus negócios valores e práticas que visem à equidade de gênero e ao empoderamento de mulheres.
Se empoderadas, as mulheres geram mais renda para a família, investem mais na educação dos filhos, garantem que a família está comendo bem e tudo isso está conectado à retomada do desenvolvimento sustentável.
Mulheres são agentes de mudança cuja inclusão tornará os planos de recuperação mais efetivos, o desenvolvimento sustentável mais assertivo e as sociedades mais prósperas.
(ND, 04/03/2023)