COP27, financiamento e cidades brasileiras: o que falta para partir dos compromissos à ação?

COP27, financiamento e cidades brasileiras: o que falta para partir dos compromissos à ação?

A COP27 mal havia terminado no Egito e, no Brasil, voltávamos a testemunhar a força do clima. Chuvas extremas atingiram várias regiões do país, com consequências graves em cidades e rodovias.

Esta é uma realidade comum a muitos outros países em desenvolvimento, e segundo o IPCC, tem se tornado mais frequente. À medida que a mudança climática intensifica seus impactos sobre os centros urbanos, a combinação de degradação ambiental, ocupação irregular de encostas e habitações precárias potencializa os danos. No mundo todo, 70% das cidades já experimentam os impactos da mudança climática em suas populações e infraestruturas. Também é de 70% a contribuição das cidades para as emissões de carbono. É preciso transformar as cidades em ambientes mais resilientes, adaptados e de baixo carbono – e garantir as condições para que essa mudança ocorra.

Por isso, esperava-se que a COP27 avançasse discussões importantes sobre um dos principais gargalos para essa transição urbana: o financiamento para a ação climática nas cidades. O quanto se avançou, de fato? De que modo as discussões contribuem para destravar o fluxo do financiamento climático urbano em países em desenvolvimento como o Brasil?

Com base em discussões durante recente encontro da Rede de Financiamento para Infraestrutura Sustentável em Cidades (Rede FISC), elencamos a seguir cinco desdobramentos da COP27 para o financiamento climático em cidades brasileiras.

(Confira a matéria completa em WRI Brasil, 21/12/2022)

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