Florianópolis concentra 37% das startups catarinenses

Florianópolis concentra 37% das startups catarinenses

Estudo inédito do Sebrae de Santa Catarina mapeou 1.301 startups no Estado, com informações sobre localização, modelos de receitas, faturamento médio, com a maturidade e estágios dos negócios. Segundo o levantamento, 10 cidades concentram 80% das startups catarinenses, sendo Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma e Chapecó os principais polos.

A Capital tem a principal concentração de startups do Estado, com 37%. Segundo o levantamento, no total de 295 municípios catarinenses, 78 possuem pelo menos uma startup. E dentre as empresas estudadas, 120 estão nas regiões do Oeste (7%) e Meio Oeste (3%) catarinense.

Outro dado relevante é o estágio de maturação das empresas inovadores. Das startups mapeadas, 589 estão há cinco anos ou mais no mercado. Quase 43% das empresas estão na etapa de operação, tendo já passado pelos estágios de ideação e validação, porém apenas 6% das startups estão em momento de escala. E 23% estão em fase de tração, quando a startup já está consolidada e agora precisa expandir a operação e aumentar a carteira de clientes.

Para realizar o mapeamento, foram examinadas empresas de inovação e de tecnologia a partir de um trabalho de pesquisa e consulta ao banco de dados do Sebrae/SC e de parceiros que fazem parte do ecossistema de startups catarinense, além de informações públicas do governo.

O estudo também traz dados sobre o faturamento das startups. Consideradas ou Empresas de Pequeno Porte (EPPs), 316 (24%) empresas conquistaram entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões de faturamento e 41 (3%) estão acima desses valores, sendo enquadradas como médias ou grandes empresas.

Para atingir esses números, 32% dos negócios geram receita através de SaaS (Software as a Service ou software como serviço, em português). Em relação aos modelos de negócio, 612 empresas fazem tecnologia para outras empresas (B2B), enquanto 292 comercializam soluções que ocorrem entre empresas, mas com o objetivo de atingir o consumidor final (B2B2C).

Um dos desafios do ecossistema catarinense está na baixa diversidade de gênero entre os sócios e co-fundadores: 85% deles são homens, com a participação feminina ainda pouco representativa. Já no contexto de idade, a maior faixa está entre 31 e 40 anos, 46% do público mapeado.

(Confira a matéria completa em SC Inova, 08/12/2022)

Tags: