06 nov Com nova greve da Comcap, prefeitura de Florianópolis amplia terceirização para mais regiões
A mais recente greve por tempo indeterminado da Comcap (Autarquia Melhoramentos da Capital), deflagrada quarta-feira passada, um dia após a Prefeitura de Florianópolis enviar proposta de reajuste salarial que oferece índice acompanhando a inflação, foi decretada ilegal pela Justiça.
A decisão, divulgada ainda na quarta pela desembargadora Denise de Souza Luiz Francoski, do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), atendeu a um pedido liminar em que a administração municipal questionava a legalidade do movimento, apontando suposto abuso do direito de greve por não ter havido, segundo argumentou, prazo mínimo de 72 horas entre a comunicação de paralisação dos serviços essenciais e o início do movimento, entre outros aspectos.
Movimento vê “perversidade”
O movimento Floripa Sustentável, que abrange 44 entidades, redigiu seu 14º manifesto contra greves de serviços essenciais e de servidores públicos, desde a fundação, em agosto de 2017. Ou seja, são duas paralisações por ano, mesmo com a Justiça decretando a ilegalidade na maioria dos casos.
“E, em todas elas, praticamente a mesma estratégia perversa comandada por uma minoritária elite sindical que manipula servidores municipais e da Comcap: pegar a cidade de surpresa, do dia para a noite, prejudicando mais de meio milhão de pessoas que dependem desses serviços para o seu dia a dia”, conclui o Floripa Sustentável.
(Confira a matéria completa em ND, 04/11/2023)