Norovírus: saiba os riscos e como evitar o causador da epidemia de diarreia em Florianópolis

Norovírus: saiba os riscos e como evitar o causador da epidemia de diarreia em Florianópolis

O Norovírus, que tem se espalhado por Florianópolis nas últimas semanas, vem causando uma epidemia de diarreia em meio a uma das temporadas mais movimentadas da Capital catarinense. A SES (Secretaria do Estado de Saúde) constatou que o surto já superou os últimos casos em 2016.

O ND+ conversou com a Professora Dra. Gislaine Fongaro, do Laboratório de Virologia Aplicada da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e com o infectologista do Hospital Unimed Cleyton Gregory da Silva sobre como evitar o vírus e os riscos do contágio.

Gislaine Fongaro explica que a transmissão do norovírus ocorre “via feco-oral. Isso significa que o vírus estava em material fecal e “parou” em alguma zona de contato com humanos via ingestão de água, alimentos e exposição a água e solo contaminados”. A especialista explicou que há ainda outras maneiras de contrair o Norovírus e que é possível que a transmissão ocorra também através da água potável.

Sintomas e prevenção ao Norovírus

O infectologista Cleyton Gregory explica que os sintomas mais comuns são “habitualmente dor abdominal, sensação de mal-estar, náuseas, vômitos e diarreia que pode ser líquida ou ter um aspecto mais pastoso”, explica o especialista.

Gislaine listou nove maneiras de prevenir o contágio pelo norovírus:

Lavar as mãos com água e sabão ou solução antisséptica;
Beber água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura;
Evitar adicionar gelo de procedência desconhecida às bebidas;
Avaliar se os alimentos foram bem cozidos, fritos ou assados;
Não se banhar ou frequentar areia em praias consideradas impróprias para o banho;
Não se banhar ou frequentar areia em regiões próximas a saídas de rios ou córregos;
Não consumir água do mar, com redobrada atenção com as crianças e idosos;
Evitar usos de banheiros coletivos;
Cuidado ao manipular resíduos sólidos, fraldas, papel higiênico usado, lenços usados e outros.

Leia a íntegra no ND (23/01/2023)