05 dez Rodrigo Ohtake fala sobre criação de obra icônica em Florianópolis
Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 02/12/2022)
Rodrigo Ohtake, neto da artista plástica Tomie Ohtake e filho do arquiteto Ruy Ohtake, esteve em Florianópolis para o lançamento, na quinta-feira (1º), do projeto do Madi (Museu de Arte Digital e Inovação), idealizado para o aterro da Baía Sul.
Como você começou a pensar no projeto e qual foi sua principal inspiração para o projeto do Madi?
Começamos buscando localidades e foi assim que chegamos no sambaqui, que é uma coisa muito particular de Santa Catarina e que tem uma história muito bonita – começa com um acúmulo de coisas e se torna acúmulo de memórias.
Sem dúvida alguma, o museu de tecnologia tem que entender o passado para olhar para o futuro. Parte daí, do sambaqui, a história do edifício.
Qual a importância de um prédio como esse, que você pretende que seja icônico, para a cidade e para o aterro da baía Sul?
A gente gosta de imaginar que a arquitetura tem o poder transformador da realidade, sempre em benefício dela.
A ideia é trazer um espaço democrático, um espaço de convivência de qualidade. É ativar a cultura local, regional e nacional, ativar a área do aterro, que é lindíssima e que isso, de alguma maneira, também dialogue com o Centro Histórico e promova o encontro entre todos os tipos de pessoas.