01 nov Lagoas ameaçadas na Ilha de Santa Catarina
Reportagem investigou a situação de sete lagoas da Ilha de Santa Catarina: problemas passam por grave poluição, proliferação de espécie invasora e assoreamento. Raio-x escancara a pressão urbana desorganizada em meio ao vazio de leis, monitoramento e fiscalização para proteger os sistemas.
A morte de uma lagoa é semelhante a um câncer: conseguimos perceber os primeiros sinais e identificar a doença, mas o declínio final é abrupto. Quando a degradação de décadas (ou apenas anos) alcança certo patamar, resta pouco para que venham à tona os sintomas do desequilíbrio: a floração de algas, o assoreamento, a impossibilidade de banho por conta da poluição e a mortandade de peixes – para citar alguns dos problemas enfrentados pelas lagoas de Florianópolis.
Outra analogia para ilustrar a trajetória fatal de uma lagoa é a montanha bem alta que fica voltada a um precipício. Hoje quatro lagoas da Ilha de Santa Catarina estão no topo do morro, enfrentando processos de degradação semelhantes aos do Rio Tietê, famoso curso d’água paulista que é símbolo da poluição no país. Há ainda três lagoas em Florianópolis que apresentam fragilidades e riscos que ameaçam a saúde de suas águas.
(Confira a reportagem completa em ND, 31/10/22)
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