Prefeitura lança relatório de indicadores ambientais de Florianópolis

Prefeitura lança relatório de indicadores ambientais de Florianópolis

A Prefeitura de Florianópolis apresenta nesta Semana do Meio Ambiente 2022 o Relatório Ambiental Anual do Município de Florianópolis com 61 indicadores ambientais. A caminho de se tornar a cidade mais sustentável do Brasil, Florianópolis já é a capital que mais recicla e aquela que, com mais de um terço do território em área natural protegida, compensa duas vezes a sua pegada de carbono.

O relatório foi produzido pela equipe técnica da Secretaria Municipal do Meio Ambiente que, desde sua criação, em fevereiro de 2021, agrupa as estruturas administrativas de saneamento e defesa do meio ambiente. “Apresentamos um documento simples, curto, de fácil assimilação que reúne as informações desejadas sobre meio ambiente, saneamento e gestão de resíduos”, aponta o secretário Fábio Braga.

Para 2030, é preciso cumprir a meta climática mundial e a meta municipal lixo zero. “Esses indicadores vão ajudar a buscar o caminho da cidade mais sustentável do Brasil”, afirma Braga.

De acordo com o secretário adjunto da Smma, Lucas Arruda, os indicadores permitem medir a eficiência da gestão e o desempenho ambiental da cidade a cada ano. “Essas informações darão suporte à tomada de decisão dos gestores atuais e futuros”, afirma.

A edição de nove páginas foi publicada no Diário Oficial do município e está disponível no portal da Prefeitura de Florianópolis (www.pmf.sc.gov.br/entidades/smma).

CLIQUE AQUI para ver o Relatório Ambiental Anual de Florianópolis.

O que mostram os indicadores de Floripa

Os indicadores ambientais são monitorados e gerenciados. Dão foco à ampliação dos serviços de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de coleta seletiva de resíduos sólidos e à conservação ambiental, por meio de fiscalização, licenciamento e compensação das emissões de carbono.

Ao olhar, indica Lucas Arruda, os números apontam melhora nos indicadores da coleta seletiva, que podem servir de referência para outros municípios, e necessidade de investimento no setor de drenagem. Também apontam a estagnação dos níveis de tratamento de esgoto da cidade.

No aspecto de defesa ambiental, os indicadores demonstram que município já criou unidades de conservação suficientes para neutralizar a pegada de carbono da cidade.

“Esse é um resultado bom e não vai parar. Há condições de reduzir a pegada de carbono eletrificando o transporte coletivo, dando mais eficiência à coleta seletiva, ou seja, diminuindo o destino para aterro sanitário. Esse relatório coloca o radar de Florianópolis numa pauta inteligente e moderna, baseada em informações concretas e objetivas”, situa Lucas Arruda.

TOP 10

Indicadores ambientais de Floripa

100% da população (500. 421 habitantes) atendida com água tratada

65,25% da população atendida com coleta e tratamento de esgoto

7 mil imóveis fiscalizados quanto à ligação de esgoto, 28,54% a mais que em 2020

Reciclagem de orgânicos aumentou 54% em restos de alimentos encaminhados para compostagem e 30% em processamento de verdes (podas). Desvio do aterro sanitário pela reciclagem em Florianópolis é de 8%, quatro vezes a média nacional

529 toneladas de composto orgânico e cepilho distribuídas para ações de agricultura e paisagismo urbano

10.803 intervenções de educação ambiental para implantação da seletiva flex, distribuição de minhocários e monitoramento de pontos de entrega voluntária de resíduos

Unidades de conservação municipal passaram de nove para 11 com inclusão da REVIS Meiembipe e a REVIS Morro do Lampião. Área natural protegida aumentou 74%, abrange 14,3 mil hectares e 32,53% do território

Sequestro de créditos de carbono em unidades de conservação municipal e áreas de preservação permanente aumentou em 30%, alcançando 1,8 milhão de toneladas de carbono equivalente por hectare/ano

Compensação da emissão de carbono de Florianópolis é de 197%, há saldo excedente. A compensação é quase o dobro da emissão de gases poluentes na capital catarinense.

1.137 mudas de árvores doadas e plantadas por meio de compensações ambientais, 85% mais que no ano anterior.

(PMF, 01/06/2022)