Força-tarefa de apoio a pessoas em situação de rua da Capital avalia os cinco anos de atuação

Força-tarefa de apoio a pessoas em situação de rua da Capital avalia os cinco anos de atuação

Em um encontro marcado pela comemoração dos cinco primeiros anos de atividade e pela reflexão sobre os novos desafios para acolher a população de rua, a 30ª Promotoria de Justiça da Capital recebeu os demais integrantes da força-tarefa Defesa, Orientação e Apoio às Pessoas em Situação de Rua (DOA) no auditório da sede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) nesta segunda-feira (18/4).

Desde que foi criada, a força-tarefa empreendeu mais de 1 mil operações de campo para identificar as pessoas que viviam nas ruas de Florianópolis, avaliar cada caso e encaminhá-las à solução mais adequada à sua situação. Somente este ano, segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, mais de 500 pessoas foram atendidas.

Para o Promotor de Justiça Daniel Paladino, o resultado da força-tarefa vai além dos números e deve ser avaliado pelo salto de qualidade na forma como o problema passou a ser abordado, tanto pelo poder público quanto pela sociedade.

“Em apenas cinco anos da existência desse grupo, nós já conquistamos tantos resultados e o que é mais importante, envolvendo toda a sociedade civil através dos Conselhos de Segurança, da associações de bairro, órgãos governamentais, poder público – das esferas municipal, estadual e federal – que está dando esse choque de dignidade e de humanidade nessa população de rua”, avalia Paladino.

O Prefeito Municipal de Florianópolis, Topázio Neto, comparou a abordagem adotada pela força-tarefa, na Capital, com a forma como a questão da população em situação de rua é tratada em outros grandes centros, como em São Francisco (EUA), onde, segundo ele, é muito grande o número de pessoas que vivem nas ruas, e em São Paulo. Para o Prefeito, a ação da Força-Tarefa DOU evitou que o problema em Florianópolis atingisse as mesmas dimensões, proporcionalmente, e ainda apontou novos caminhos em busca de soluções mais humanas e individualizadas.

(Confira a matéria completa em MPSC, 18/04/2022)