18 abr Com debate nas redes sociais, ação produz conhecimento sobre a arquitetura colonial de Santa Catarina
Portas, janelas e paredes guardam casas, escolas, oficinas. E contam histórias do que se passa dentro e fora das edificações. Tanto as marcas do tempo incrustadas nas pedras, quanto as memórias nas lembranças das pessoas precisam ser coletadas e pesquisadas para compor uma narrativa que dê conta da vida de um povo.
Vencedora do Prêmio Rodrigo 2021, a ação Arquitetura Neocolonial em Santa Catarina: do erudito ao popular nasceu para contar parte dessa história. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre a arquitetura neocolonial e seus impactos na construção da identidade das cidades catarinenses. Para isso, o projeto se debruçou sobre uma área piloto: o Distrito Sede de Florianópolis (SC). A ação foi premiada na categoria que reconhece projetos adaptados ao contexto da pandemia, no segmento voltado a pessoas físicas.
Com recorte do período de 1930 a 1960, a arquitetura neocolonial catarinense aos poucos está sumindo do mapa no estado. Até mesmo para que os imóveis sejam protegidos pelos órgãos de preservação do Patrimônio Cultural falta bibliografia regional sobre o tema que fundamente processos de tombamento. Nesse contexto, o projeto se iniciou no final de 2019 com a missão de desenvolver um inventário sobre a arquitetura neocolonial de Florianópolis.
(Confira a matéria completa em Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 14/04/2022)