03 mar Você sabe o que são Territórios Criativos?
No dicionário Oxford, define-se criatividade como: “inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar, quer no campo artístico, quer no científico, esportivo etc.”. Essa capacidade logo foi percebida como a possibilidade de ser um ativo econômico, ainda nos anos 1990, países como Austrália e Reino Unido começaram a adotar estratégias de desenvolvimento e políticas públicas baseados nesta premissa (BENDASSOLLI et al, 2009). Aqui começa o primeiro passo para o que chamamos de territórios criativos.
ECONOMIA CRIATIVA
Em 2001, o termo “economia criativa” é cunhado por John Howkins no livro “The creative economy: How people make money from ideas”, que define os ciclos de criação, produção e distribuição que produzem bens e serviços intelectuais ou artísticos, munidos de conteúdos criativos, valor econômico e objetivo mercadológico, tendo como insumos primários a criatividade e o capital intelectual (UNCTAD, 2010). A UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development) categoriza os setores criativos em quatro grupos:
- Patrimônio: artesanato, festivais e celebrações, sítios arqueológicos, museus, bibliotecas e exposições;
- Artes: pintura, escultura, fotografia, antiguidades, música, teatro, dança, ópera e circo;
- Mídia: livros e narrativa gráfica, imprensa, streaming, cinema, televisão, rádio e radiodifusão;
- Criações funcionais: design, novas mídias, software, games e conteúdo digital criativo, arquitetura, publicidade, P&D, serviços digitais e outros serviços criativos relacionados.
Com o passar dos anos, outros termos associados foram criados, como, por exemplo, a ECONOMIA LARANJA, que seria um precedente da economia criativa, voltada para a América Latina e o Caribe, termo este cunhado por Felipe Buitrago Restrepo e Iván Duque Márquez em seu livro “La economía naranja: una oportunidad infinita”.
(Confira a matéria completa em VIA – Estação Conhecimento, 27/02/2022)