22 mar O quão longe estamos, de fato, de termos cidades inteligentes?
Cidades Inteligentes, Cidades Sustentáveis, Cidades Humanas e Inteligentes, Cidades para as Pessoas… existem alguns conceitos e definições, mas particularmente, penso que o que importa é olharmos para o efeito prático e como a aplicação destes conceitos é urgente para o desenvolvimento das pessoas e negócios. Nossas cidades não podem mais ser planejadas como há 20, 30, 40 anos… Todas as camadas da economia e da sociedade se transformaram drasticamente neste período, mas ainda enfrentamos legislações, gestores e políticas públicas do século passado. Os planos diretores fora da realidade são apenas um exemplo.
Em 20 anos deverá ocorrer uma conurbação de litoral e vale catarinense, concentrando mais de 8 milhões de pessoas em uma faixa sul-norte com menos de 400 km de distância, conectando Criciúma a Joinville e Jaraguá do Sul, e leste-oeste – com menos de 150 km, conectando Itajaí e Balneário Camboriú a Blumenau e Rio do Sul.
Neste cenário, como será a mobilidade? Teremos veículos elétricos, trens? E o ambiente de negócios, logística, formação e retenção de talentos… Quem está pensando nisso agora? A sociedade, entidades e associações, ou os gestores públicos regidos pela corrida às urnas a cada quatro anos?
Olhando para fora, o ranking do World Economic Forum aponta as 25 cidades mais inovadoras de 2022, 11 no continente norte americano, 7 na Ásia e 7 na Europa – na América do Sul, zero. Quase todas as 25 podem ser citadas como cases do conceito de Cidades Inteligentes. Não por acaso, muitas também detêm as maiores concentrações de talentos. Inovação é feita por gente!
(Confira a matéria completa em SC Inova, 21/03/2022)