21 mar A Beira-Mar Sul e o outro lado
Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 21/03/2022)
“Queremos o uso inteligente da área da Beira-Mar Sul, para não acontecer o que aconteceu no outro lado”, afirma o superintendente da SPU/SC (Superintendência do Patrimônio da União), Nabih Chraim, ao comentar a inclusão da área no programa pioneiro que prevê a venda de propriedades da União que estão subutilizadas por intermédio de um fundo imobiliário.
O “outro lado” é o aterro da Baía Sul, cada vez mais distante da área pública projetada pelo urbanista Burle Marx. “Estação de tratamento de esgoto a cidade precisa, mas na entrada da cidade?”, questiona Chraim, referindo-se à ETE da Casan.
A ideia para a Beira-Mar Sul, segundo o superintendente da SPU/SC, “é pensar a urbanização como um todo”, para evitar que ocorra uma ocupação caótica causada pela falta de planejamento. No entanto, para que isso ocorra, segundo Chraim, “é fundamental que haja uma alteração no Plano Diretor, porque a maior parte da área está classificada como área verde de lazer”. Se isso não acontecer, serão feitas “alterações pontuais e pode ficar estranho, como no caso da Baía Sul”.