08 fev Sucatas no aterro de Burle Marx
Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 08/02/2022)
A Prefeitura de Florianópolis montou uma operação emergencial ontem para a retirada de 10 ambulâncias do Samu que estavam “depositadas” atrás das arquibancadas da passarela Nego Quirido. A situação ganhou repercussão depois de uma publicação feita pela vereadora Carla Ayres (PT) na internet, que chamou a atenção para o abandono das viaturas.
A preocupação inicial era, lógico, com a possibilidade de deterioração dos veículos utilizados para o atendimento emergencial e danos aos
cofres públicos – trocando em miúdos, rombo ao bolso do contribuinte. Tanto a Secretaria de Saúde de Florianópolis quanto o Corpo de Bombeiros Militar esclareceram, no entanto, que se tratavam de “sucatas”, veículos que não estavam operando há anos por conta da renovação da frota e que a situação não comprometia a prestação dos serviços. “Como houve a substituição, não há qualquer prejuízo para os atendimentos de emergências da área do 1oo Batalhão de Bombeiros Militar, que atende a região de Florianópolis”, informou o Centro de Comunicação Social da corporação sobre três veículos que estavam no local e haviam sido adquiridos com recursos de um convênio com o município.
Neste caso, os olhos se voltam para o aterro, projetado por Burle Marx para ser uma grande área de lazer e convivência. E que, vira e mexe, acaba servindo de depósito de entulho e sucata.