Rua se torna um ícone no coração de Florianópolis

Rua se torna um ícone no coração de Florianópolis

A inauguração do mural sobre o pintor Ernesto Meyer Filho na parede do edifício Comasa, na rua Felipe Schmidt (esquina com Álvaro de Carvalho), em dezembro, lançou novo olhar para uma parte de Florianópolis que viveu dias de glória e decadência, mas cuja história não pode ser esquecida.

A Felipe já foi a mais importante artéria do comércio da cidade e ligava a área central à ponte Hercílio Luz e, daí, aos bairros e cidades do Continente.

O próprio Comasa, inaugurado no final dos anos de 1960, é um dos prédios mais antigos da rua, ao lado do Dias Velho. É importante ressaltar que alguns painéis do artista Rodrigo Rizzo estão chamando a atenção para regiões que a dinâmica do crescimento urbano escondeu, ao longo das últimas décadas.

Se o Comasa (o nome oficial é condomínio Florêncio Costa) é uma referência no Centro, inicialmente como edifício misto (residencial e comercial) e hoje como ponto de lojas e escritórios, ao lado está a praça Pio XII, que já se chamou Largo Fagundes e que sediou um terminal de ônibus cujas linhas atendiam os bairros continentais da cidade.

Antes, ainda como uma área aberta e desordenada, era o local onde o PSD (Partido Social Democrático) realizava seus comícios na reta final das campanhas para prefeito e governador do Estado. O local também já abrigou uma carioca – bica pública que fornecia água à população.

(Confira a matéria completa em ND, 16/01/2022)