01 nov O passaporte e o avanço da vacinação contra a Covid-19 em Florianópolis
Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 30/10/2021)
Desde que foi anunciado há pouco mais de dois meses, o passaporte de vacinação pode ter estimulado o aumento da cobertura de proteção contra a Covid-19 em Florianópolis – especialmente entre os mais jovens, de olho na entrada livre nas baladas e shows da temporada de verão.
Mas deve ter efeito irrelevante a partir de 16 de novembro, quando o decreto publicado da última quinta-feira começa a valer e o comprovante passará a ser exigido nos eventos com público superior a 500 pessoas.
É que Florianópolis apresenta um dos melhores índices de imunização do país e já terá a grande maioria da população com as duas doses daqui a duas semanas. Nesta sexta-feira (29), conforme o Covidômetro da prefeitura, a Capital contava com 91,79% dos moradores com uma vacina e 73,39% com o ciclo vacinal completo. Sem contar que 33,82% da população tinha a dose de reforço.
A Capital catarinense está entre as cerca de 250 cidades brasileiras, segundo levantamento divulgado na sexta-feira pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), que exigem a vacinação para a entrada em espaços coletivos.
Controversa, a medida não corre o risco de ser derrubada, no entanto, pela Câmara durante a votação do projeto protocolado pela única representante do Novo, Manu Vieira.
A iniciativa da vereadora liberal, que tem o objetivo de sustar o decreto do prefeito Gean Loureiro (DEM), não tem apoio nem da base do governo nem da oposição de esquerda.