18 nov Afinal, o que falta para o 5G chegar a Florianópolis?
Da Coluna de Estela Benetti (NSC, 17/11/2021)
As capitais brasileiras devem receber a tecnologia 5G, de banda larga ultrarrápida, até 31 de julho do ano que vem, segundo o prazo determinado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas a expectativa é de que até o final deste ano, em especial para o Natal, algumas regiões de Florianópolis já tenham o sinal.
Mas, em meio à expectativa, o secretário de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do município, Juliano Richter Pires, diz que, de fato, um dos padrões de 5G já está disponível em alguns pontos da cidade. Vale lembrar que, em algumas ocasiões, as operadoras comercializam um 5G que não é ‘puro‘ – mas uma tecnologia híbrida, que fica entre a 4G e a nova.
Fontes do setor de telefonia informam que, apesar de o leilão 5G ter sido feito nos dias 4 e 5 deste mês e de várias empresas já contarem com tecnologia instalada para oferecer o serviço, algumas aprovações regulatórias ainda precisam ser encaminhadas para que as vendas aos consumidores tenham início. A própria Anatel evita dar um prazo para o qual as vendas podem ser iniciadas.
– A oferta de serviços de telecomunicações com a tecnologia 5G diretamente aos consumidores será realizada pelas prestadoras vencedoras do leilão, que devem obedecer aos cronogramas estabelecidos no Edital nº 1/2021, que trata da Licitação nº 1/2021-SOR/SPR/CD-Anatel – informou a agência para a coluna.
O edital estabelece que o atendimento para os maiores centros deve ser até 31 de julho, mas deixa implícito que pode começar antes. Em Florianópolis, faltava uma legislação local para a instalação de antenas 5G. A Câmara de Vereadores aprovou a lei complementar número 716/2021 e o prefeito Gean Loureiro sancionou dia 9 deste mês, com um veto.
Falta agora apenas a a revisão desse veto, o que será feito em 30 dias, disse a vereadora Manu Vieira (Novo). Segundo ela, o veto diz respeito à qualificação de postes, mas não impede que as operadoras já iniciem a instalação de antenas.
Mas o 5G está exigindo também uma decisão da Celesc, que precisa definir uma regulamentação para o uso de postes para as antenas. Segundo a diretoria responsável, essa decisão para atender todo o Estado deverá sair em cerca de 30 dias.