28 set Secretaria da Agricultura anuncia novas interdições em áreas de cultivos de moluscos na Grande Florianópolis
Nesta sexta-feira, 25, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural comunicou a interdição de cultivos de ostras e mexilhões das localidades de Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, no município de Florianópolis; de Barra do Aririú, em Palhoça, e da Ponta de Baixo, em São José. Está proibido retirar e comercializar ostras, mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia nessas áreas.
A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem nessas localidades a concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. Além das novas áreas anunciadas, continuam interditadas as localidades de Laranjeiras e Barra, no município de Balneário Camboriú.
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Maricultura em Santa Catarina
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.
Monitoramento constante
Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.
(Governo de Santa Catarina, 25/09/2020)