08 jul Reforma de espaços públicos prossegue, apesar da pandemia
O programa Adote uma Praça — parceria da FloripAmanhã com a Prefeitura de Florianópolis — continua avançando, apesar da pandemia do novo coronavírus. No final de junho, o secretário municipal de Infraestrutura, Valter Gallina, reuniu-se com representantes da Associação FloripAmanhã e de outras organizações parceiras para compartilhar informações sobre os projetos. As obras previstas incluem o Centro Histórico, o Largo da Alfândega, a orla continental e diversas praças em bairros residenciais.
“Por causa da pandemia, não estamos progredindo em novas adoções, mas destravamos os projetos existentes”, diz o coordenador do Grupo de Trabalho de Revitalização de Espaços Públicos e Meio Ambiente (GT REVIT) da Floripamanhã, Salomão Mattos Sobrinho. “A praça da Alfândega, por exemplo, vai ser uma obra interessante e de muita visibilidade”. Esse espaço foi adotado pelas Óticas Carol.
Oito ruas do entorno da Praça XV terão o pavimento em paralelepípedo trocado por blocos de concreto e nivelado à calçada em granito, com acessibilidade. A Prefeitura já emitiu ordem de serviço para reforma da praça Olívio Amorim, próxima ao Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e circundada por um casario colonial. Também abriu licitação para a praça Santos Dumont, vizinha à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Outra reforma que deve começar em breve é a da praça do Forte São Luís, uma área de quase 2 mil metros quadrados adotada pelo BeiraMar Shopping, no centro. Já estão concluídos os estudos arqueológicos e falta apenas a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Assinado pela arquiteta Juliana Castro, o projeto traz elementos lúdicos como água em movimento, brinquedos, poltronas confortáveis para apreciar o pôr do sol e muitas árvores nativas.
O aterro da praça da Fazenda do Rio Tavares, adotada pelo supermercado Hiperbom, já foi iniciado, acrescenta o coordenador do GT REVIT. Está incluída neste projeto a revitalização da pracinha em frente ao posto de saúde. Também há obras previstas em áreas públicas nos bairros Ingleses e Tapera.
Na reunião, um técnico da Vigilância Sanitária solicitou às empresas adotantes que façam a prevenção ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Mais de 10% dos focos do mosquito identificados na cidade estão presentes em bromélias. Algumas dessas plantas são compradas em São Paulo por floriculturas e já vêm com o inseto.