06 jul Federações empresariais propõem medidas para atenuar efeitos do ciclone
O Conselho das Federações Empresariais (COFEM) solicitou ao governo de Santa Catarina a postergação de recolhimento do ICMS e ampliação de crédito emergencial do Badesc e BRDE como formas de aliviar os efeitos do ciclone que atingiu o estado nesta semana e que agravou as dificuldades que já vinham sendo geradas pelo novo coronavírus. “Este infortúnio agrava ainda mais a crise que já vivemos em meio ao Covid-19, que nos impôs uma perda de quase meio milhão de empregos formais, uma quebradeira generalizada de empresas e fragilidade ao nosso tecido social, além dos prejuízos de saúde e da vida”, afirmaram as federações no ofício enviado ao governador Carlos Moisés da Silva.
O COFEM é composto pelas Federações das Indústrias (FIESC), do Comércio (FECOMÉRCIO), da Agricultura (FAESC), dos Transportes (FETRANCESC), das Associações Empresariais (FACISC), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (FAMPESC), além do Sebrae-SC.
A proposta das Federações é pela postergação do pagamento de ICMS dos meses de junho, julho, agosto e setembro às empresas do comércio de bens, serviços, turismo, transporte, agricultura e às indústrias em geral, para que os empresários possam ter um incentivo na reforma dos danos estruturais e retomada de suas atividades. Quanto à ampliação de crédito emergencial pelo BADESC e o BRDE, o entendimento das entidades patronais é de que ele possa ser utilizado para capital de giro ou reforma de seus estabelecimentos.
(FIESC, 03/07/2020)