Concessionária aguarda aprovação de aditivo para iniciar túneis de contorno viário

Concessionária aguarda aprovação de aditivo para iniciar túneis de contorno viário

Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 15/07/2020)

A Arteris Autopista Litoral Sul aguarda a aprovação pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) de um aditivo ao contrato de concessão, da ordem de R$ 1 bilhão, para iniciar a construção dos três túneis previstos no trecho sul da obra.

A informação foi dada pelo superintendente de investimentos do Contorno, Marcelo Módolo, em reunião virtual conjunta do Conselho Estratégico para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense e a Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da Fiesc, realizada nesta quarta-feira (15).

“Esse aditivo está em fase final de elaboração. Tínhamos a expectativa de em 20 de junho ter esse processo finalizado, mas por conta da pandemia os processos, de forma geral foram impactados. Estamos otimistas que está bem próximo da finalização para que, de posse do termo aditivo, possamos iniciar as obras”, explicou Módolo.

Ele disse ainda que o processo de contratação, pela Arteris, de uma empresa para executar as obras do trecho sul, estão em fase final. Além dos três túneis, há um quarto túnel que deve ser construído na parte intermediária da obra. Também no trecho sul, faltam desapropriar 21 áreas, que, segundo Módolo, é uma questão que está sendo monitorada, mas não preocupa.

O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, demonstrou preocupação com os prazos. “O Marcelo nos informou que são necessários 36 meses após o reequilíbrio do contrato para terminar a obra. Então, se o contrato for assinado no mês de agosto, concluiríamos a obra no final de 2023. Isso é preocupante”, declarou.

Ele também lembrou que há outros gargalos identificados no trecho norte da BR-101 e que não estão contemplados no plano de concessão. “Santa Catarina perde muito pelas deficiências na BR-101. Temos que fazer um grande esforço sob pena de que o estado possa perder atratividade em relação à instalação de novas empresas, do ponto de vista do turismo e até mesmo ter evasão de negócios já instalado aqui”, alertou.