CDL de Florianópolis cobra do prefeito Gean Loureiro celeridade no retorno do estacionamento rotativo na Capital

CDL de Florianópolis cobra do prefeito Gean Loureiro celeridade no retorno do estacionamento rotativo na Capital

Sem o transporte público em circulação, o principal meio de locomoção se tornou o veículo próprio. O problema é que a maioria das pessoas estaciona em frente aos estabelecimentos comerciais e deixam o veículo por horas ou por período integral na vaga. Com isso, a CDL de Florianópolis emitiu na manhã desta quinta-feira (14), um ofício com pedido de celeridade no processo de reativação dos estacionamentos rotativos na Capital.

Para o presidente da CDL de Florianópolis, Ernesto Caponi, a medida é urgente. “Aguardamos ansiosos desde o começo do ano pela reativação do estacionamento rotativo. Tem se tornado cada vez mais inviável a chegada dos poucos consumidores às lojas, pois as vagas estão escassas devido à falta de respeito com o próximo e, principalmente, pelo pouco efetivo para fiscalizar”, ressalta.

Com a pandemia do novo Coronavírus, o município de Florianópolis, assim como o estado de Santa Catarina, está sem transporte público há quase 60 dias e com a falta dos ônibus, as pessoas tendem a se deslocarem com veículos particulares. Para não precisar pagar a hora fração de estacionamentos particulares, os condutores ocupam por longos períodos as vagas que estão como “gratuitas”.

Por sua vez, o município não tem efetivo suficiente para atender a demanda, visto que muitos agentes estão direcionados para fiscalização do novo coronavírus. E com isso, os empresários novamente são prejudicados num cenário nada animador pela falta de um sistema eficiente de cobrança e fiscalização.

O empresário Valtênis Gomes possui uma loja de roupas em uma das ruas mais movimentadas do Centro de Florianópolis, na Felipe Schmidt, e comenta que todos os dias a cena se repete em frente ao seu estabelecimento. “Os motoristas deixam o carro pela manhã e só liberam a vaga no final do dia. A falta de rotatividade prejudica muito o meu comércio, pois muitos clientes deixam de parar aqui porque não tem onde estacionar”, afirma Gomes.

Caponi relata, que a falta de uma empresa para administrar os estacionamentos rotativos dificulta enormemente a retomada econômica que os empresários almejam para resguardar empregos e condições dignas de milhares de pessoas que moram ou trabalham na Capital.

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(DeOlhoNaIlha, 14/05/2020)