15 maio CDL de Florianópolis cobra do prefeito Gean Loureiro celeridade no retorno do estacionamento rotativo na Capital
Sem o transporte público em circulação, o principal meio de locomoção se tornou o veículo próprio. O problema é que a maioria das pessoas estaciona em frente aos estabelecimentos comerciais e deixam o veículo por horas ou por período integral na vaga. Com isso, a CDL de Florianópolis emitiu na manhã desta quinta-feira (14), um ofício com pedido de celeridade no processo de reativação dos estacionamentos rotativos na Capital.
Para o presidente da CDL de Florianópolis, Ernesto Caponi, a medida é urgente. “Aguardamos ansiosos desde o começo do ano pela reativação do estacionamento rotativo. Tem se tornado cada vez mais inviável a chegada dos poucos consumidores às lojas, pois as vagas estão escassas devido à falta de respeito com o próximo e, principalmente, pelo pouco efetivo para fiscalizar”, ressalta.
Com a pandemia do novo Coronavírus, o município de Florianópolis, assim como o estado de Santa Catarina, está sem transporte público há quase 60 dias e com a falta dos ônibus, as pessoas tendem a se deslocarem com veículos particulares. Para não precisar pagar a hora fração de estacionamentos particulares, os condutores ocupam por longos períodos as vagas que estão como “gratuitas”.
Por sua vez, o município não tem efetivo suficiente para atender a demanda, visto que muitos agentes estão direcionados para fiscalização do novo coronavírus. E com isso, os empresários novamente são prejudicados num cenário nada animador pela falta de um sistema eficiente de cobrança e fiscalização.
O empresário Valtênis Gomes possui uma loja de roupas em uma das ruas mais movimentadas do Centro de Florianópolis, na Felipe Schmidt, e comenta que todos os dias a cena se repete em frente ao seu estabelecimento. “Os motoristas deixam o carro pela manhã e só liberam a vaga no final do dia. A falta de rotatividade prejudica muito o meu comércio, pois muitos clientes deixam de parar aqui porque não tem onde estacionar”, afirma Gomes.
Caponi relata, que a falta de uma empresa para administrar os estacionamentos rotativos dificulta enormemente a retomada econômica que os empresários almejam para resguardar empregos e condições dignas de milhares de pessoas que moram ou trabalham na Capital.
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(DeOlhoNaIlha, 14/05/2020)