Maricultores apostam em delivery para driblar a crise, em Florianópolis

Maricultores apostam em delivery para driblar a crise, em Florianópolis

Para tentar driblar a crise, maricultores do Sul da Ilha de Santa Catarina resolveram apostar no delivery de ostras e mariscos. “A venda está parada, principalmente para aqueles pequenos que vendem porta a porta, para restaurantes locais e peixarias”, diz a presidente da AMASI (Associação dos Maricultores do Sul da Ilha), Tatiana Cunha.

No mercado de produção de ostras, Santa Catarina domina o comércio nacional com 98% da produção. Florianópolis é líder no segmento, tendo fornecido 1.558 toneladas (quase 71%) das 2.205 toneladas produzidas no Estado em 2018, segundo dados do Cedap/Epagri.

No entanto, com a queda brusca de consumidores, foi preciso procurar alternativas. E o delivery foi a forma encontrada para garantir o sustento das famílias durante a quarentena.

Como funciona
Agora, o tradicional prato da gastronomia ilhoa está à distância de um pedido pelo whatsapp. As encomendas podem ser feitas de segunda a quinta-feira, até as 16 h, e são entregues às sextas a partir das 13 h.

As ostras são vendidas por R$ 15 a dúzia e os mariscos, a R$ 10 o quilo, com pagamento em dinheiro ou no débito.

“Um dos associados faz a certificação [inspeção] e nos auxilia na entrega. Caso haja demanda e seja necessário entregar em outro dia, vamos ajudar nos custos com motorista e combustível”, afirma a presidente da AMASI, Tatiana Cunha.

“Começamos a divulgar o serviço nessa quarta (1) e vamos intensificar no fim de semana, pois ainda não teve muitos pedidos”, diz. “Além de atender a clientela em domicílio, nos juntamos com a Cooperativa dos Maricultores e estamos organizando um ponto de entrega fixo aqui na sede da Associação. Os produtos também serão vendidos sob encomenda, mas a pessoa vem retirar aqui”, explica Tatiana.

(Confira a reportagem completa em ND, 04/04/2020)