23 abr FIESC e governo estudam ampliação das atividades na indústria
Na reunião do grupo de trabalho entre governo, setor empresarial e outras organizações, o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, reforçou a solicitação para ampliar a capacidade de produção do setor, especialmente os segmentos considerados não-essenciais, que atualmente só podem operar com 50% dos trabalhadores. “É uma medida importante para os casos em que há demanda. Desde que as empresas se comprometam com protocolos rígidos de segurança, não há razão para que as indústrias deixem de trabalhar. Outra questão é a volta do transporte coletivo, que é fundamental, mas, naturalmente, tomando todos os cuidados para preservar a saúde dos usuários”, afirmou Aguiar. O encontro foi realizado nesta quarta-feira, dia 22, por videoconferência, coordenada pelo secretário da Fazenda, Paulo Eli.
O secretário Paulo Eli informou que há muitos pedidos de indústrias que precisam trabalhar com toda a capacidade. E citou como exemplo multinacionais instaladas no estado, que atendem diversos países, e empresas que produzem insumos para segmentos como o agronegócio, alimentos e o próprio setor de saúde. E reforçou que tudo isso deve ser feito com regras rígidas de segurança. Eli disse ainda que está em estudo a volta do transporte público e que os protocolos de segurança estão praticamente prontos para isso.
“Santa Catarina, mais uma vez, demonstra que tem uma população ordeira e responsável. Temos acompanhado nas cidades que as pessoas estão tomando cuidados, usando máscaras e respeitando o distanciamento de segurança. É um voto de confiança para a população poder liberar as atividades econômicas e permitir que as pessoas possam exercer suas funções”, afirmou Aguiar.
O secretário disse ainda que está estudando a elaboração de uma política industrial que incentive a produção, pela indústria catarinense, de produtos de grande demanda mundial, notadamente, os ligados à saúde e proteção individual.
(Fiesc, 22/04/2020)