Apesar da melhora com a 3ª faixa, Via Expressa já se apresenta insolúvel

Apesar da melhora com a 3ª faixa, Via Expressa já se apresenta insolúvel

“Foi maravilhosa essa obra, mas a verdade é que só passamos a fazer fila em outro lugar”, desabafou Alexandre Netto, 35 anos, administrador que atendeu a reportagem em meio ao “anda e para” registrado comumente na BR-282, trecho denominado Via Expressa.

Nesse mês de abril uma das obras mais celebradas (e esperadas) dos últimos tempos na região da grande Florianópolis, a expansão da terceira faixa, completa dez meses.

Com um fluxo atual estimado, em média, de 200 mil veículos por dia, a principal via de acesso da capital catarinense teve uma melhora considerável segundo autoridades e motoristas, mas escancarou outros gargalos da (i) mobilidade da região e dá claros sinais de que sua validade está com os dias contados.

Alheia e altamente influenciada pelo período de quarentena em função do coronavírus, os dados e a rotina mostram que trata-se de uma condição temporária.

Debruçado nessa situação o nd+ esmiuçou os quase seis quilômetros de extensão do trecho e descobriu que a terceira faixa é apenas parte de uma obra que, com um valor estimado em R$500 milhões somado as necessidades paralelas da mobilidade, dificilmente sairá do papel.

(Confira matéria completa no ND, 02/04/2020)